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sábado, 28 de dezembro de 2013

O efeito bokeh

A palavra Bokeh deriva do japonês, significa ‘desfoque’, é um resultado da profundidade de campo. O termo se refere ao foco e as áreas distorcidas, produzidas pelas lentes.


Como fazer


Você vai precisar de:
Uma lente bem clara (indico a 50mm 1.8 ou 1.4 ou 1.2) – o importante é que tenha uma abertura maior que f/2.
Papel preto (papel carmim, cartolina, qualquer um serve.)
Tesoura, estilete, caneta e fita adesiva.

Preparo:
No papel faça o molde no papel utilizando a tampa da objetiva para ficar com o mesmo diâmetro. Corte com alguns milímetros a menos para que o círculo possa ser encaixado dentro da lente. Desenhe, exatamente no centro, o formato que gostaria de dar para o seu Bokeh. Com a tesoura (e bastante cuidado e paciência) corte esse formato.

Depois de pronto encaixe na sua lente, direto na lente, sem que haja entrada de luz nas laterais. Funcionou bem e para tirar é só dar uma puxada aqui e acolá.

Para que apareça o efeito bokeh, você deve desfocar o plano em que as luzes se encontram, podendo ter ou não um elemento no primeiro plano. Quanto menor a profundidade de campo, melhor.

Você também pode comprar os filtros prontos! eu encontrei um kit bokeh no Photojojo!Store, confira:
 

Qual câmera devo comprar?


Muita gente sempre chega pra mim e faz a seguinte pergunta, “Piter, Qual câmera devo comprar?", a minha resposta é sempre a mesma, “Qual será o uso dessa câmera?”.

É interessante existir um guia sobre isso, sim, mas antes de falar sobre isso eu gostaria de ressaltar que o equipamento não faz de ninguém um bom fotógrafo. Logicamente que equipamentos mais profissionais vão trazer fotos melhores, dependendo também se você souber utilizar o básico da sua câmera e o tipo de foto que você quer tirar. vou tentar falar da forma mais resumida.

As câmeras compactas estão saindo numa média de R$200,00 a R$700,00; as superzooms, de R$700,00 a R$1300,00; e as DLSRs, de R$1300,00 (as de entrada) para cima.

Vamos começar falando das – “compactas”
Quero guardar fotos do aniversário, dos amigos, do dia-a-dia e das viagens, e não fazer books, ensaios ou postar no Flickr/500px.

Se você  adora fotografar e quer começar a aprender ter controle das coisas e quem sabe um dia se tornar um profissional. Esse é seu primeiro passo. Hoje em dia, as câmeras compactas estão muito avançadas, muitas delas conseguem um resultado fenomenal quando existe luz suficiente. Apenas deixa a desejar nas fotos noturnas ou com pouca luz, mas nesse caso vamos usar o auxilio do flash.

Hoje têm uma infinidade de modelos de câmeras compactas disponíveis, e muito rapidamente são lançadas novas câmeras compactas com mais zoom, mais megapixels e novas funções que chamam atenção por parecerem super legais: detector de face, detector de sorrisos, preto e branco, fotos que parecem desenhos, etc. Esses investimentos pesados, são feitos para o público que não entendem absolutamente nada de fotografia, apenas desejam aperta o botão e pronto. As funções divertidas entram para dar a sensação de que a câmera faz mais do que se espera. Quando escolhido comprar um câmera compacta, geralmente o cliente não procura qualidade profissional.

Ao comprar veja se você quer bastante “zoom”. Se quiser bastante zoom lembre-se que sempre procure zoom óptico. O zoom digital é uma foto ampliada, onde você perde total qualidade. Lembrando também que as câmera compactas não deixam você controlar muita coisa.

PRÓS E CONTRAS
Prós: São pequenas, leves, práticas, baratas, ótimas para ambientes ao ar livre (muita iluminação), consideráveis opções de sensibilidade (ISO), conseguem imagens de qualidade que podem até ser impressas e nenhum ladrão vai se interessar em roubá-la, porque de lucro não vai ter nada.


Contras: A qualidade com pouca luz (ambiente fechado ou noite) é baixa., até dentro de casa no dia mais ensolarado você provavelmente vai precisar usar flash pra estabilizar as imagens. O modo manual é geralmente muito limitado (raramente oferecem configurações de abertura e velocidade), o flash é ou muito forte ou muito fraco e o sensor é muito pequeno para aguentar a quantidade de megapixels exagerada que o mercado oferece.

Você também pode escolher nas suas compactas funções como: estabilizador de imagens, gravação de vídeo e outras funções divertidas como, foco automático no rosto, disparo ativado por sorrisos, GPS, Wi-Fi e tela touch screen.

Superzoom ou Bridges

Essas câmeras esta ganhando cada vez mais espaço no mercado de fotografia, um desses fatores é por conta de sua aparecia meia profissional, oferecer bastante zoom e ainda sim são mais baratas.
Geralmente você vai encontrar elas no mercado com um alcance aproximadamente de 20x a 45x de zoom, uma vantagem enorme sobre as câmeras compactas, já que grande parte dos modelos automáticos oferece um zoom óptico entre 3x e 5x.
Mas atenção, quando eu digo aparência de uma profissional, é só aparência mesmo. As câmeras superzoom, possuem mais recursos que uma compacta e menos que uma profissional.
É uma boa opção para quem quer ter mais controle sobre as fotos e não tem condições para comprar uma profissional. Com recursos mais avançados, a maioria dos modelos de câmera superzoom tem regulagem manual de abertura e velocidade. Além disso, podem ser encontrados com dois tipos de sensores: o CCD e o CMOS.
PRÓS E CONTRAS

Prós: Disponibiliza algumas opções manuais de abertura e velocidade, muito zoom, sensor um pouco maior que nas compactas e a maioria vem com encaixe para gadgets externos, como flash.

Contras: Não possuem lentes intercambiáveis, o autofoco pode não lidar bem com a grande variação no zoom, o flash acoplado quase sempre decepciona, é menor que a profissional mas ainda não cabe em qualquer lugar.

DSLRs

As câmeras DSLR são as câmeras dos sonhos de todos apaixonados por fotografia. todos outros modelos como: Câmeras compactas, superzooms, mirrorless e outras variações menos usadas só existem porque se adaptam a algumas necessidades como portabilidade ou preço. Mas vou ser bem sincero, as DSLR é um gasto tremendo!! Aqui no Brasil não existe nada de baratinho e não é todos que podem comprar.

Siga o exemplo de que como aqui no Brasil “carro popular” não tem nada de popular. Então a mesma coisas para as câmeras DSLR. Existe vários preços de DSLR, elas começam numa base de R$1400,00 e só sobem, e não é pouco, existem câmera muito mais cara que carros.

Se o seu objetivo é se profissionalizar saiba que é super normal “começar” (e até “continuar”) com as câmeras mais baratas e as usadas. Quando tiver mais dinheiro compra um equipamento melhor e vai “evoluindo” aos poucos.

As DSLR possuem a troca de lentes, as lentes são muito importantes para a qualidade de uma fotografia. Lentes duram uma vida, câmeras são trocadas sempre que aparece um modelo novo.Então invista nas lentes.

Existe também aquela velha perguntinha Canon ou Nikon? ninguém sabe responder ao certo, afinal ambas são ótimas marcas, mas na minha opinião eu vou de Canon, pois elas possuem melhor foco e suas funções de filmagens também são melhores, sem contar que a Nikon é mais careira, veja uns comparativo:

Objetiva  18-55 F3,5-5,6               Objetiva 17-55 f2,8
Nikon R$ 770,00                                 Nikon R$ 4930,00
Canon R$ 690,00                                Canon R$ 3990,00

Objetiva 70-200 F2,8                 Objetiva 400mm f2,8
Nikon R$ 8100,00                              Nikon R$ 38800
Canon R$ 5890,00                             Canon R$ 25800

PRÓS E CONTRAS

Prós: O modo automático existe, mas você não vai precisar usá-lo, afinal todas as configurações manuais estão livres para brincar a vontade. O sensor é bem maior (ou mesmo full frame), fotografa no formato RAW (sem compressão como o JPEG, o que mantém o máximo de qualidade que a câmera oferece), viewfinder e a importante possibilidade da troca de lentes.

Contras: São grandes e pesadas, o que significa precisar de uma boa bolsa/mochila para carregá-la. As fotos exigem espaço no cartão de memória e no HD do computador, é necessário ter uma boa noção de fotografia para tirar o melhor do equipamento e nem sempre é muito prática, os menus podem confundir um pouco.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Fotômetro

O fotómetro serve para nos auxiliar a medir a quantidade e a intensidade da luz que será capturada através da lente. Sua escala de medição varia entre -2EV e +2EV, sendo que 0EV representa a exposição ideal.
Estão vendo esse risquinho embaixo dos pontos e números? Ele que te diz se a foto “está boa” ou não. Quanto mais próximo dos -2, mais sua foto está escura, e quanto mais próximo do +2, mais sua foto está clara. Nesses extremos, sua foto ficará totalmente preta ou totalmente branca. Esse gráfico pode mudar de câmera para câmera, mas o princípio é o mesmo. O recomendado é que o seu risquinho esteja bem no meio, no marcador. Isso não significa que você não possa deixar um pouco mais clara ou escura, tudo depende da sua intenção. Segue um exemplo da mesma foto subexposta (2), bem exposta (1) e superexposta (3):


Obturador

Referindo-se ao olho humano o obturador é a piscada. Ou seja, a velocidade do obturador vai determinar por quanto tempo o sensor ficará exposto à luz, assim como a velocidade das nossas piscadas determina o quanto expomos a retina. Sendo mais direto, é a velocidade das placas que compõem a câmera. Quanto mais lento você deixar o obturador, mais clara ficará sua foto, porque a placa ficará exposta à luz por mais tempo e quanto mais rápido, mais escura ela fica, porque a placa não fica exposta por muito tempo. Essa medida é dada em fração de segundos, por exemplo: 1 1/2 1/4 1/250, etc… e costumamos chamar então, de velocidade da câmera. Quanto maior o número depois do 1/ mais rápido ele será, e quanto menor, mais lento.


Aqui achei uma ilustração:

Velocidade Alta: Você consegue o efeito congelamento e absorve menas luz.
Velocidade Baixa: Você consegue o efeito borrão e absorve mais luz.

Diafragma

Você já parou para pensar que uma câmera fotográfica nada mais é do que uma réplica do olho humano? o diafragma por exemplo, É Como quando saímos para a rua e sol está bem forte, nos sentimos temporariamente cegos, e a claridade é intensa durante os segundos em que nossas pupilas se contraem e diminuem a abertura que permite a passagem dos raios luminosos até a retina. Isso é como uma superexposição. O contrário também é válido, a sub-exposição pode ser comparada ao momento em que voltamos para um ambiente mais escuro e as pupilas demoram a ampliar a sua abertura. Diafragma é o tamanho da entrada de luz da câmera. Quanto maior ela for, mais clara e desfocada será sua foto, e quanto menor ela for, mais escura e nítida. Algumas câmeras compactas, não permitem que o diafragma se abra muito e por isso não conseguimos aquele efeito de desfoque no fundo. Isso é uma limitação da câmera. Já nas semi e profissionais, existem objetivas chamadas de “claras” que permitem que diafragma se abra bem:


Sensibilidade (ISO)

O ISO (sigla de International Standards Organization) representa o grau de sensibilidade dos olhos à luz. Quanto maior o valor do ISO, maior sua sensibilidade. Na prática, diríamos que ao fotografar em dias de sol, o ISO 100 em geral é suficiente. Já durante uma festa, um jantar em um ambiente mais escuro e durante a noite, é necessário usar valores de ISO acima de 800 para conseguir uma imagem clara. Sendo representado por números (100, 200, 400, 800...). Quanto menor o número, menor a sensibilidade do filme para a luz, e menos granulada sua imagem será (Quanto maior o valor do ISO, mais grãos/ruídos vão aparecer na fotografia.) Achei um ilustração muito boa para mostra para vocês:

Mas não se preocupe, muitas das vezes esses grãos são charmosos e compõem bem fotografias clássicas, como retratos em preto e branco.

Sensores Fotográficos

Antigamente, nas câmeras analógicas, tínhamos o filme fotográfico, e era através dele que a imagem era captada. Atualmente, com as câmeras digitais, não se utiliza mais o filme, e sim o sensor. O Sensor fica na sua câmera digital no mesmo lugar onde ficava o filme na câmera analógica. Quando você tirava uma foto o filme rodava e ia para a próxima pose. O sensor não “roda”, ele manda a foto para o processador da câmera que manda para o cartão de memória, assim sua câmera fica pronta para a próxima “pose”. Podemos dizer que o sensor é o "Cérebro" da sua câmera. É onde a imagem será processada e armazenada, o sensor captura a luz para criar uma imagem. Existem, basicamente, dois tipos de sensores no mercado, o CMOS (Complementary Metal-Oxide Semi-conductor/semicondutor de óxido metálico complementar) e o CCD (Charge Coupled Device/dispositivo de carga acoplada). Entenda melhor os tipos e tamanhos de sensores e compre uma câmera que supra suas necessidades.

O Sensor tipo CCD é mais sensível em situações de pouca luz, cria imagens mais nítidas, porém gasta muito mais bateria e não possuem tão bons resultados em situações de muita luz. O sensor CCDs usam um processo que consome muita energia. Eles consomem cerca de 100 vezes mais energia do que um sensor CMOS equivalente e também os sensores CCDs têm sido produzidos em massa há mais tempo, portanto estão mais desenvolvidos. Eles tendem a possuir maior qualidade e mais pixels.

Já o Sensor tipo CMOS consome muito menos bateria e pode ser muito mais barato, mas não produz imagens tão nítidas e não trabalham bem em situações de pouca luz, trazendo mais ruído para as fotografias.

Com base nestas diferenças, você pode ver que os CCDs tendem a ser usados em câmeras voltadas para imagens de alta qualidade, com muitos pixels, e excelente sensibilidade à luz. Os sensores CMOS tradicionalmente possuem menor qualidade, resolução inferior e menor sensibilidade. Somente agora eles estão melhorando a ponto de competir com os dispositivos CCD em algumas aplicações. As câmeras CMOS geralmente são mais baratas e possuem maior duração da bateria. Tamanho do Sensor é documento. Quanto maior o sensor melhor será a nitidez da imagem final (mais pontos de luz serão transformados em foto).