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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Fotômetro

O fotómetro serve para nos auxiliar a medir a quantidade e a intensidade da luz que será capturada através da lente. Sua escala de medição varia entre -2EV e +2EV, sendo que 0EV representa a exposição ideal.
Estão vendo esse risquinho embaixo dos pontos e números? Ele que te diz se a foto “está boa” ou não. Quanto mais próximo dos -2, mais sua foto está escura, e quanto mais próximo do +2, mais sua foto está clara. Nesses extremos, sua foto ficará totalmente preta ou totalmente branca. Esse gráfico pode mudar de câmera para câmera, mas o princípio é o mesmo. O recomendado é que o seu risquinho esteja bem no meio, no marcador. Isso não significa que você não possa deixar um pouco mais clara ou escura, tudo depende da sua intenção. Segue um exemplo da mesma foto subexposta (2), bem exposta (1) e superexposta (3):


Obturador

Referindo-se ao olho humano o obturador é a piscada. Ou seja, a velocidade do obturador vai determinar por quanto tempo o sensor ficará exposto à luz, assim como a velocidade das nossas piscadas determina o quanto expomos a retina. Sendo mais direto, é a velocidade das placas que compõem a câmera. Quanto mais lento você deixar o obturador, mais clara ficará sua foto, porque a placa ficará exposta à luz por mais tempo e quanto mais rápido, mais escura ela fica, porque a placa não fica exposta por muito tempo. Essa medida é dada em fração de segundos, por exemplo: 1 1/2 1/4 1/250, etc… e costumamos chamar então, de velocidade da câmera. Quanto maior o número depois do 1/ mais rápido ele será, e quanto menor, mais lento.


Aqui achei uma ilustração:

Velocidade Alta: Você consegue o efeito congelamento e absorve menas luz.
Velocidade Baixa: Você consegue o efeito borrão e absorve mais luz.

Diafragma

Você já parou para pensar que uma câmera fotográfica nada mais é do que uma réplica do olho humano? o diafragma por exemplo, É Como quando saímos para a rua e sol está bem forte, nos sentimos temporariamente cegos, e a claridade é intensa durante os segundos em que nossas pupilas se contraem e diminuem a abertura que permite a passagem dos raios luminosos até a retina. Isso é como uma superexposição. O contrário também é válido, a sub-exposição pode ser comparada ao momento em que voltamos para um ambiente mais escuro e as pupilas demoram a ampliar a sua abertura. Diafragma é o tamanho da entrada de luz da câmera. Quanto maior ela for, mais clara e desfocada será sua foto, e quanto menor ela for, mais escura e nítida. Algumas câmeras compactas, não permitem que o diafragma se abra muito e por isso não conseguimos aquele efeito de desfoque no fundo. Isso é uma limitação da câmera. Já nas semi e profissionais, existem objetivas chamadas de “claras” que permitem que diafragma se abra bem:


Sensibilidade (ISO)

O ISO (sigla de International Standards Organization) representa o grau de sensibilidade dos olhos à luz. Quanto maior o valor do ISO, maior sua sensibilidade. Na prática, diríamos que ao fotografar em dias de sol, o ISO 100 em geral é suficiente. Já durante uma festa, um jantar em um ambiente mais escuro e durante a noite, é necessário usar valores de ISO acima de 800 para conseguir uma imagem clara. Sendo representado por números (100, 200, 400, 800...). Quanto menor o número, menor a sensibilidade do filme para a luz, e menos granulada sua imagem será (Quanto maior o valor do ISO, mais grãos/ruídos vão aparecer na fotografia.) Achei um ilustração muito boa para mostra para vocês:

Mas não se preocupe, muitas das vezes esses grãos são charmosos e compõem bem fotografias clássicas, como retratos em preto e branco.

Sensores Fotográficos

Antigamente, nas câmeras analógicas, tínhamos o filme fotográfico, e era através dele que a imagem era captada. Atualmente, com as câmeras digitais, não se utiliza mais o filme, e sim o sensor. O Sensor fica na sua câmera digital no mesmo lugar onde ficava o filme na câmera analógica. Quando você tirava uma foto o filme rodava e ia para a próxima pose. O sensor não “roda”, ele manda a foto para o processador da câmera que manda para o cartão de memória, assim sua câmera fica pronta para a próxima “pose”. Podemos dizer que o sensor é o "Cérebro" da sua câmera. É onde a imagem será processada e armazenada, o sensor captura a luz para criar uma imagem. Existem, basicamente, dois tipos de sensores no mercado, o CMOS (Complementary Metal-Oxide Semi-conductor/semicondutor de óxido metálico complementar) e o CCD (Charge Coupled Device/dispositivo de carga acoplada). Entenda melhor os tipos e tamanhos de sensores e compre uma câmera que supra suas necessidades.

O Sensor tipo CCD é mais sensível em situações de pouca luz, cria imagens mais nítidas, porém gasta muito mais bateria e não possuem tão bons resultados em situações de muita luz. O sensor CCDs usam um processo que consome muita energia. Eles consomem cerca de 100 vezes mais energia do que um sensor CMOS equivalente e também os sensores CCDs têm sido produzidos em massa há mais tempo, portanto estão mais desenvolvidos. Eles tendem a possuir maior qualidade e mais pixels.

Já o Sensor tipo CMOS consome muito menos bateria e pode ser muito mais barato, mas não produz imagens tão nítidas e não trabalham bem em situações de pouca luz, trazendo mais ruído para as fotografias.

Com base nestas diferenças, você pode ver que os CCDs tendem a ser usados em câmeras voltadas para imagens de alta qualidade, com muitos pixels, e excelente sensibilidade à luz. Os sensores CMOS tradicionalmente possuem menor qualidade, resolução inferior e menor sensibilidade. Somente agora eles estão melhorando a ponto de competir com os dispositivos CCD em algumas aplicações. As câmeras CMOS geralmente são mais baratas e possuem maior duração da bateria. Tamanho do Sensor é documento. Quanto maior o sensor melhor será a nitidez da imagem final (mais pontos de luz serão transformados em foto).